Vodafone Portugal foi vítima de Ciberataque !

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Vodafone Portugal confirmou esta manhã que a disrupção na sua rede na noite de 7 para 8 de fevereiro se deveu a “um ciberataque deliberado e malicioso com o objetivo de causar danos e perturbações”, diz a empresa em comunicado.

Por volta das 23h do dia 7 de fevereiro, a Vodafone comunicou que estava a “a trabalhar para identificar e solucionar os problemas técnicos que afetam a sua rede, essencialmente os serviços de telecomunicações móveis, mas também com potencial impacto no serviço de televisão”. A operadora explicou que a falha não era generalizada, mas que “a falha técnica está a impactar uma percentagem significativa de clientes, pelo que a Vodafone lamenta desde já os incómodos causados”.

Por volta da uma da manhã do dia 8 de fevereiro, a Vodafone Portugal comunicou que “os esforços das equipas envolvidas possibilitaram a recuperação progressiva dos serviços de voz móvel a partir das 22h, embora se continuem a verificar algumas perturbações nas ligações com destino a outros operadores”.

As comunicações de dados, SMS e de voz na rede fixa, bem como alguns clientes de serviço de TV, continuam indisponíveis e são agora a prioridade de todas as equipas envolvidas e que se prolongarão pela noite dentro. A nossa prioridade máxima continua a ser o garante da reposição da totalidade dos serviços e a esta data não estamos em condições de adiantar explicações para a origem do mesmo nem uma previsão sobre a sua total resolução”, escreveu a operadora no mesmo comunicado.

Na manhã de dia 8, a Vodafone Portugal confirmou, então, que a disrupção na rede se deveu, como referido, a um ciberataque deliberado. A operadora explica que, assim que foi detetado o primeiro sinal de um problema na rede, “a Vodafone agiu de forma imediata para identificar e conter os efeitos e repor os serviços”.

Já recuperámos os serviços de voz móvel e os serviços de dados móveis estão disponíveis exclusivamente na rede 3G em quase todo o país, mas, infelizmente, a dimensão e gravidade do ato criminoso a que fomos sujeitos implica para todos os demais serviços um cuidadoso e prolongado trabalho de recuperação que envolve múltiplas equipas nacionais, internacionais e parceiros externos. Essa recuperação irá acontecer progressivamente ao longo desta terça-feira”, informa a Vodafone, que acrescenta que a situação afeta a prestação de serviços baseados em redes de dados, nomeadamente as redes 4G e 5G, os serviços de fixos de voz, televisão, SMS e serviços de atendimento voz/digital.

A operadora admite que a investigação aprofundada se irá prolongar por tempo indeterminado e em conjunto com as autoridades competentes. Até ao momento, a Vodafone não tem “quaisquer indícios de que os dados de clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos”.

Segundo escreve o Expresso, a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da Polícia Judiciária está a investigar o ciberataque e o SIS e o Centro Nacional de Cibersegurança estão a monitorizar o caso. Uma fonte próxima da investigação terá dito ao mesmo órgão de comunicação social que, “numa primeira análise, não há ransomware“, sendo possível admitir que não houve nenhum pedido de resgate.

 

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